17-04-2021929 Portugal,uma retrospectiva - Fernando Branco Correia . Santiago Macias929: A UNIFICAÇÃO DO AL?ANDALUZ Editora Tinta da China
Abandonamos agora Portugal e mergulhamos na pergunta: e antes? O que havia antes? O que havia antes, sabemo?lo sem verdadeiramente o conhecer, era a Península Ibérica de dominação muçulmana, o Al?Andalus e a sua faixa ocidental correspondendo ao que antes tinha sido a Lusitânia romana, o Gharb Al?Andalus, ou o «ocidente da Hispânia», que viria a dar o nome ao «nosso» Algarve. Um outro mundo, portanto, ou talvez não. O ano de 929 da reunificação do Califado de Córdova, que Santiago Macías e Fernando Branco Correia escolheram para este volume da nossa retrospectiva, é, pois, um magnífico pretexto para que nos possamos regalar com uma época da nossa história tão rica quanto pouco conhecida: os autores tomam?nos pela mão e guiam?nos por todos os aspetos principais da vida no Al?Andalus medieval. Na verdade, não estamos sequer no ano de 929; venham connosco até ao território do país que viria a ser Portugal no ano 316?317 do calendário muçulmano. Fernando Branco Correia (Lisboa, 1958) doutorou?se com uma dissertação sobre fortificações e guerra no ocidente do al?Andalus. Formou?se em Língua Árabe na Tunísia. Foi comissário científico da exposição «Yabura: Évora islâmica» (2015). A obra Elvas na Idade Média granjeou?lhe o Prémio Pedro Cunha Serra em 2014. Na Universidade de Évora, tem leccionado História de al?Andalus, História do Mundo Islâmico, Introdução à Língua e Caligrafia Árabe e Introdução à Arquitectura do Mundo Islâmico (em colaboração). Santiago Macías (Moura, 1963) é técnico superior da administração local desde 1986. Doutorou?se em História pela Universidade de Lyon. Foi vereador (2005?2013) e presidente (2013?2017) da Câmara Municipal de Moura. Investigador do Campo Arqueológico de Mértola, foi docente em diversas universidades. Comissariou exposições e tem obra publicada no domínio da história do período islâmico em Portugal. Foi agraciado com o Prémio Rómulo de Carvalho em 2001 e é Cidadão Honorário da Ribeira Grande de Santiago (Cabo Verde).
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