Iclas - Instituto de Culturas Lusófonas
Antonio Borges Sampaio


25-03-2021

São Brás (c. 264 — c. 316)-a devoção a este santo é muito frequente



"PRATIQUE A RECIPROCIDADE NA TROCA DE MENSAGENS."

São Brás (c. 264 — c. 316)

Um mártir dos romanos - arménio: São Brás (c. 264 — c. 316) mártir, bispo e santo católico que viveu entre o séculos III e IV na Armênia.

"em Sebaste, na Armênia, parece ter existido um bispo chamado Brás que foi martirizado, provavelmente no tempo de Licínio" 

Hieromártir; Santo auxiliar; Bispo de Sebaste

Ficou conhecido porque retirou, após uma breve oração, um espinho da garganta de uma criança. Por esse motivo, é padroeiro das doenças da garganta e, no dia de sua celebração a 3 de fevereiro, nas cidades da Espanha, Campanário (Ribeira Brava), Arco da Calheta, Calheta (Madeira) e algumas da América Latina, as mães levam os filhos para benzerem a garganta.

Foi capturado pelos romanos e decapitado no ano 316, sendo enterrado na cidade de Sebaste.

De acordo com entrada no Dicionário dos Santos, de Donald Attwater (Dicionário dos Santos, Donald Attwater. Círculo do Livro, São Paulo, 1983), "em Sebaste, na Armênia, parece ter existido um bispo chamado Brás que foi martirizado, provavelmente no tempo de Licínio. O relato tradicional de sua vida, no entanto, é muito posterior e dá ênfase excessiva a acontecimentos maravilhosos e a torturas, sem se referir a fatos históricos."

Seu culto se expandiu, tanto no Oriente quanto no Ocidente, a partir do século VIII, invocando-se suas bênçãos para doentes e animais por associação aos milagres que lhe foram atribuídos. Seus emblemas são um rastelo (ancinho) ou duas velas cruzadas.

É o santo patrono dos trabalhadores da lã. Na igreja latina, sua festa ocorre em 3 de fevereiro, nas igrejas orientais, seu dia é comemorado em 11 de fevereiro.

 

São Brás /Foto: CNBB  Segundo o Bispo Dom Armando, do Brasil, ressalta que existe também uma bênção especial para as velas de São Brás, para recordar que o santo pediu uma vela a uma mãe que o socorreu na prisão levando-lhe comida.Inline image
 

De acordo com entrada no Dicionário dos Santos, de Donald Attwater (Dicionário dos Santos, Donald Attwater. Círculo do Livro, São Paulo, 1983), "em Sebaste, na Armênia, parece ter existido um bispo chamado Brás que foi martirizado, provavelmente no tempo de Licínio. O relato tradicional de sua vida, no entanto, é muito posterior e dá ênfase excessiva a acontecimentos maravilhosos e a torturas, sem se referir a fatos históricos."

Seu culto se expandiu, tanto no Oriente quanto no Ocidente, a partir do século VIII, invocando-se suas bênçãos para doentes e animais por associação aos milagres que lhe foram atribuídos. Seus emblemas são um rastelo (ancinho) ou duas velas cruzadas.

É o santo patrono dos trabalhadores da lã.

Na igreja latina, sua festa ocorre em 3 de fevereiro, nas igrejas orientais, seu dia é comemorado em 11 de fevereiro. https://pt.wikipedia.org/wiki/Br%C3%A1s_de_Sebaste

 

   
 

Brás de Sebaste – Wikipédia, a enciclopédia livre

 

 

A devoção a este santo é muito frequente em Portugal, sendo referência, por exemplo, à localidade de S. Brás de Alportel ou aos famosos rebuçados de S. Brás.

A sua festa litúrgica é celebrada no dia 3 de Fevereiro, ou tradicionalmente, no Domingo próximo desta data. Guilhufe e Boelhe, duas freguesias no concelho de Penafiel, curiosamente, não têm São Brás como os santos padroeiros mas, com idêntica devoção, celebram liturgicamente São Brás, Bispo e Mártir da Igreja.

No caso da devoção na freguesia de Boelhe, a sua devoção tem tanto de religiosidade como, de certa forma, misto de obsessão e curiosidade. Relatam os mais “idosos” que, o culto a S. Brás é antigo como atentava um antigo altar que ao santo foi dedicado na Igreja Românica de S. Gens e testemunhos históricos e bibliográficos. A festividade e romaria, propriamente dita, tem somente três décadas. A explicação é simples e reside no facto de existir na freguesia um local ermo, denominado monte de S. Brás, pertença da paróquia de S. Gens de Boelhe. Aqui, sob a forma de pedras de granito, estão ordenados os “alicerçares” de um velho sonho da comunidade local - a edificação da “Capela a S. Brás”, cuja imagem e a relíquia do Santo, raríssima em todo o norte de Portugal e de inigualável valor, encontram-se sob o altar da nova igreja paroquial. 

 

Igreja de São Gens de Boelhe

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Em 1940, a Diocese do Porto editou um pequeno livrinho sobre a vida do Santo e Mártir S. Brás, tendo por referência o culto praticado ao longo dos séculos pela comunidade local. 

Igreja de São Gens de Boelhe é uma construção de época românica que remonta ao século XIII. De planta longitudinal, desenvolve-se em nave única articulada com capela-mor, mais baixa, através de arco triunfal de volta perfeita. No interior devido à depuração, apenas há a assinalar o arco triunfal, com impostas salientes.