01-02-2004 Curso de Tupi Antigo 1ª aula Prof Joubert Di Mauro
Fonte: www.painet.com.br/joubert joubert.leblon.net (sem www) www.tupi.info www.tupy.net
Olá meus caríssimos novos alunos do 32º Curso de Tupi Antigo, segue abaixo a primeira aula, aula introdutória.
As demais, são sete no total.
Somos mais de 2000 alunos cursando a Língua Brasílica.
Abraços Joubert
CURSO DE TUPI ANTIGO PROF. Joubert Di Mauro Primeira Aula 1º de Fevereiro de 2004
Meus Caros Alunos,
Eis a primeira aula. Necessariamente grande, as próximas pretendo que sejam menores. Considerando nossas limitações espero que voces gostem. Essa primeira sessão é importante - veja meus comentários no final - e se baseia nos textos antigos e conhecidos dos primeiros e ilustres estudiosos da lingua, como o Padre Anchieta, Padre Lemos, Jean Léry, Couto Magalhães e é, pincipalmente na beleza literária dos textos de Plinio Ayrosa, fundamentado em Theodoro Sampaio, que ela se articula. Todos eles concordariam em gênero, número e grau com o seu conteúdo.
AULA INTRODUTÓRIA
Sessão 1
MORANDUBA TUPI ou A VIDA DO POVO BRASíLICO EM 1500
Antes de começar o estudo da lingua tupi é preciso primeiro conhecer um pouco de um povo que viveu outrora nas matas e florestas muito grandes do nosso Brasil e que falava uma lingua estranha, que a gente ouve dizer que é complicada, mas que a gente tem certeza que é bonita porque sabemos que ela já foi a nossa lingua.
Em 1500 quando os portugueses tomaram conta das terras brasileiras, elas estavam ocupadas pelas inúmeras tribos selvagens que constituíam a nossa gente, a gente brasílica. Em todos os pontos do nosso território onde o europeu aportava encontrava sempre o indio brasileiro, assustado e generoso. Era o homem brasileiro, povoando toda a costa e o sertão, todo o interior, do nosso imenso,formidável e extenso país. Alguns poucos milhões de habitantes, calcula-se uns cinco, e que se concentravam grandemente no litoral.
DE ONDE TERIAM VINDO?
Uma pergunta que até hoje não respondemos: de onde teria vindo essa gente morena, forte de corpo e ingenua de espírito? Da Asia, dos Andes, da Polinésia? Das tribos da Atlantida,Suméria ou Judéia, que teriam trazido a grafia primitiva de Brasil, equivalente a BE-RA-ZIL, "Domínio dos Cantores Tostados"? Ou de outras regiões? Viessem de onde fosse, o certo é que aqui estavam inteiramente adaptados à terra e falando uma lingua diferente das velhas linguas européias ou asiáticas e, sobretudo, sem tradição alguma que permitisse um raio de luz nas sombras de seu passado longínquo.
UMA VIDA DE FARTURA
Eram apenas caçadores e pescadores e passaram direto à fase da agricultura. Não conheceram o pastoreio simplesmente porque não havia no Brasil animais para pastorear. Não havia boi,carneiro,cavalo, etc...nada. O maior animal existente era a anta. Dedicavam-se, pois, a caça, a pesca e a agricultura ao mesmo tempo. As matas e os rios eram abundantes em caça e pesca e a terra era produtiva e existia em larga escala. Passavam a vida na rudeza primitiva de seus afazeres e na justa alegria de sua imensa liberdade.
A floresta lhes dava tudo: o arco, a flecha, penas, cordas, troncos e cascas para canoas, palhas para as esteiras, caniços para a pesca, folhagens para cobrir as choupanas, estacas para cercar as aldeias, peles de animais contra o frio. Como não eram apenas caçadores e pescadores, tinham agricultura, não eram habitualmente nômades, por conseguinte, enquanto as terras e águas lhes dessem alimento farto e sadio sem exigir grandes esforços ou caminhadas, não se transferiam para um novo local. Plantavam milho, inhame, batata e mandioca apenas para suas necessidades e como subsídio à caça e pesca.
TRABALHO TECNOLOGIA e RELIGIÃO
Conheciam o fogo e dele se utilizavam para tudo. Conheciam a cerâmica, produzindo panelas e reservatórios grandes para depósito de água e cozimento de alimentos. Não conheciam o uso do ferro, da prata, do ouro e muito menos seu valor.
Exímios canoeiros e pescadores se habitassem junto aos rios; andarilhos e caçadores adestrados se morassem nas infindáveis florestas do interior. Viviam prontos e adestrados para o combate em razão das rixas entre tribos. Não tinham nenhuma religião formal, mas eram tementes ao trovão, relâmpago, chuvas e ventanias. As supertições eram as mais ingênuas e baseadas como em qualquer crença, no premio e no castigo. Não tinham ritual religioso de qualquer espécie e era natural que os mais velhos, como aliás acontece até hoje entre os matutos do interior, se transformassem em conselheiros, feiticeiros e oráculos.
VIDA COMUNITÁRIA e FAMILIAR
O indio que entregava à tribo o produto de seus esforços pessoais na caça ou na pesca, assim o fazia, porque a experiência lhes mostrava que há dias felizes e infelizes e que o dever de dar hoje era compensado pelo direito de receber amanhã. O pai que não permitia o casamento da filha antes da adolescência visava a uma prole sadia e necessária. Jamais o indio se entregou aos vícios, à sensualidade promíscua, à indolência ou a vaidades fúteis. Se assim tivessem procedido não teriam resitido à vida das selvas e não seriam os homens adestrados, puros, fortes e generosos que os portugueses aqui encontraram.
Vivendo em cabanas, os homens dedicavam-se diàriamente à coleta de alimentos, ao preparo de arco e flechas, de redes e engenhosas armadilhas para a caça e pesca e plantio dos produtos; às mulheres cabia preparar a alimentação e as bebidas fermentadas, a farinha e os adornos que usavam.
O índio brasileiro dedicava-se inteiramente à sua familia e ao seu trabalho, amava extremadamente aos seus filhos, jamais lhes aplicando castigos físicos e treinava-os desde cedo na arte da pesca, da caça e da guerra. Domesticava com grande paciência os animais próximos como araras, saguis e porcos do mato. Esmerava-se na confecção de armas e objetos. Alimentava-se com notável sobriedade, suportava dias e dias sem comer se fosse necessário e quando da fartura alimentava-se regaladamente, nada guardando para depois. Espantavam-se os portugueses diante da higiene dos indios, que banhavam-se constantemente, pintando o corpo por vaidade, mas também como proteção ao sol e aos insetos. Curava-se das doenças por processos próprios, usando o fogo, folhas e raízes medicinais. Dormia em redes ou esteiras sob a proteçào de um teto comum.
ESTADO SOCIAL
Sem noção de pátria ou de dinheiro, sem rei e sem lei, raríssimamente atritavam-se entre eles, desconheciam as competições em torno de vaidades pessoais, ambições, ou desavenças por motivos de amor.
Guerreavam contra triboos diferentes, mas no convívio entre os da mesma tribo a paz era constante e o trabalho benéfico e constante. Jamais foram antropófagos e nunca mataram um inimigo que fosse para saciar a fome. Tal mentira não tem a menor lógica diante da fartura existente de alimentos e da evidência da impossibilidade de que a carne de um prisioneiro bastasse para alimentar durante um dia que fosse toda uma tribo composta de mais de mil indígenas. Matavam ou sacrificavam um prisioneiro de guerra sim, mas como vingança ou demonstração de força e bravura.
VIGOR MORAL, UMA ÉTICA NATURAL
Os nossos índios, no dizer dos jesuitas que muito os amaram e compreenderam, eram moralmente muito superiores ao europeu que aqui chegou. Os vícios aos quais depois se entregaram, as misérias que praticaram e os crimes que cometeram logo após o início da colonização foram apenas os primeiros frutos de uma árvore maldita, aqui plantada por degredados saídos dos presídios de Lisboa, pelos escorraçados de uma civilização corrupta, e por aventureiros de toda espécie, ávidos de ouro, escravos e libertinagem.
A GRANDE TRAGÉDIA
Se os indios tivessem podido escrever a sua tragédia, que se iniciou naquele ano de 1500 e que se prolonga dolorosamente até hoje, não teriam encontrado, mesmo na mais civilizada das linguas, palavras bastante duras para dar uma vaga idéia da vergonha, do achincalhe e da dor, do despotismo e da infâmia, da traição e da violência que sofreram, como que condenados pelo crime único de serem ingênuos e leais. Recordemos sim estas misérias passadas para que elas não continúem a se repetir em nossas terras e para que nos orgulhemos sempre dos nossos primeiros, maiores e honrados habitantes.
O destino quiz que os nossos primeiros brasileiros fossem assim massacrados, seviciados, atirados à escravidão ou ao trabalho mercenário; e que seus lares fossem transformados em prostíbulos e suas tradições ridicularizadas; mas a sua lingua foi escrita e guardada como a um tesouro. E nele estão as pérolas de uma lingua suave, elegante e copiosa, falada pelo mais infeliz e desgraçado dos povos.
UMA LINGUA SUAVE,ELEGANTE E COPIOSA
Mas como podiam ele dispôr de uma lingua que os jesuitas comparavam à grega? Provinha ela de um foco primitivo irradiador, onde a cultura intelectual de seus habitantes deveria ser indiscutivelmente superior. O nosso indio foi uma espécie de depositário de um imenso e valioso patrimônio linguístico e o entregou quase intacto aos que vieram dominar a nossa terra.
Falava-se no Brasil várias linguas subdivididas em dialetos, mas o colonizador europeu adotou apenas aquela que mais ou menos era entendida ao longo de toda a costa brasileira e a que lhe prestava mais serviços no contacto com o indio. Assim também fizeram os padres para catequizá-los. As outras linguas que se falava pelo interior do Brasil eram chamadas linguas travadas. Eram ásperas e difíceis de se aprender. Assim o tupi predominou e era realmente a lingua geral do Brasil. A lingua que todos entendiam e falavam por toda a colônia.
ELEMENTOS DESAGREGADORES: EUROPEUS E JESUITAS
Dois elementos desagregadores influiram logo após a descoberta para arrrasar e pertubar o povo indígena que aqui habitava. O europeu que deixava na Europa os preceitos morais e sociais e aqui chegava com os olhos e o coração voltados para a miragem das riquezas e o anseio incontido de ser livre. E o jesuita que vinha impôr sua religião para salvar aquelas almas em nome da maior glória de Deus.
O europeu deu vazão aos seus instintos e intúitos. Conspurcando a honra das familias indígenas, enganando, escravizando e matando os indios, assim como se escraviza e mata uma fera qualquer. Outro, o padre, por meios brandos, impondo-se e condenando, ao menos formalmente, as atitudes do europeu.
A DIVISÃO E O EMBARALHAMENTO DAS TRIBOS
Os indios, influenciados por uns e outros, dividiram-se em grupos, aliando-se de um lado e de outro, tornaram-se inimigos entre eles próprios. Novos europeus vieram, novos religiosos vieram e novas divisões ocorreram entre os indios. Indios adeptos de franceses, indios dominados por portugueses e indios obedientes aos padres. Se o estrangeiro nestas lutas perdiam alguma coisa, o indio perdia quase tudo: a tradição, os usos e costumes, a unidade dos seus povos, a pureza da lingua e, em geral, a vida.
Perdendo tanto é claro que tinham que ganhar alguma coisa, e ganharam: ódios, moléstias, sêde de vingança, despudôr, ambições e venalidades. Desde então implantou-se a anarquia geral. Retiradas em massa para o interior e o embaralhamento completo das tribos, que continuaram até os nossos dias. O colonizador e o padre provocaram a divisão e a dispersão das tribos e criaram para eles mesmos um ambiente horrível no nosso Brasil. Um ambiente de hostilidade, de perigos e de total desconfiança.
A EXPANSÃO DA LINGUA TUPI
A lingua tupi, adotada por europeus e padres para se aproximar e dominar o indio expandiu-se pela ação dos próprios conquistadores, principalmente pelos bandeirantes que a levaram para o sertão. As grandes bandeiras difundiam o tupi e os padres falavam, estudavam e escreviam o tupi, facilitando o aprendizado. O portugues era a lingua oficial, mas a lingua do povo, a lingua dos lares, a lingua da catequese, a lingua do comércio, era a lingua tupi.
Até o começo dos anos 1700, ou seja menos de trezentos anos atrás, a proporção entre as duas lingas faladas na colonia era, mais ou menos, de tres para um do tupi para o portugues. Em cada quatro brasileiros tres falavam tupi e um falava portugues. As duas linguas se influenciaram mutuamente. Os fonêmas ásperos foram abrandados e o domínio total dos portugueses acabou por mascarar por completo termos e frases que hoje com grande dificuldade se consegue interpretar.
No início o invasor só ouvia a lingua, foneticamente pura e intacta. Depois passou a falar a lingua com a pronúncia alterada e finalmente a lingua foi escrita pelos jesuitas que, além de registrar a pronúncia alterada não encontra letras para registrar os sons característicos do indio. O tupi que hoje começamos a estudar é o tupi amoldado ao modo brasileiro de falar o portugues.
Sessão 2
COMENTÁRIOS
Convido voces, partindo dos tópicos que foram focalizados, a fazer um esforço de imaginação e pensar o Brasil tal qual ele seria em 1500. É importante mesmo, fazer isto. Começar imaginando o ambiente e a vida do nosso índio naquela época, já nos dá uma idéia da língua deles. Claro que o vocabulário era simples e pequeno. Era em torno da familia, dos afetos, das brincadeiras, das atividades econômicas deles, caça, pesca e alguma agricultura, do mato, dos rios e dos animais. A lingua é realmente suave e elegante. Basta ver que o tupi não tem fonemas correspondentes a d,f,l,v,z e não admite duas consoantes juntas como o portugues que tem br,cl,tr, e outros. Quando se diz que é uma língua copiosa e extensa é porque ela estava em sua fase aglutinante quando os portugueses aqui chegaram e interromperam sua futura evolução. Aglutinante no caso significa que se pode formar um sem número de vocábulos justapostos. Por exemplo, os jesuitas pegaram oca=casa e tupã=deus, juntaram as duas e disseram aos indios que tupanaroca=igreja. O indio entendia. E assim formaram-se uma infinidade de palavras tupis que o indio nunca falou, nem falaria.
É preciso refletir também sobre o último parágrafo da nossa aula. Autores que usam grafias diferentes, cada um a seu modo, contribuiram muito para confundir e limitar a difusão do tupi. Por exemplo: itatiba,itatyba,ytatyba,ytatiba. A mesma palavra com quatro grafias. Iguaçu,Iguassu,Yguaçu,Yguassu. E assim por diante. Ke,Ki,Ky,Que,Qui,Quy, usa-se indiscriminadamente. Prefiro adotar uma simplificação que Luis Caldas Tibiriça adaptou para seu alfabeto, bastante lógica e livre de complicações.
O título desta aula em tupi, Moranduba Tupi, significa notícias do povo tupi. Moranduba é notícia, isto é, ao pé da letra: ouvindo ou sentindo a alma do povo tupi. moro-anga-enduba o outro-alma-ouvir
VOCABULÁRIO:
Abaixo um pequeno vocabulário alfabético prá quem quizer formar palavras e até algumas frases:
abaporu aba-poru homem-comer (homem que come gente,
antropófago)
butantan yby-tan-tan terra-dura-dura (terra muito dura)
copacabana cuá-cocaba-ana enseada-encostar-que( enseada que se encosta (a canoa)
essáuna essá-una olhos-negros
guaraciaba cuaracy-aba sol-cabeça/cabelos ou( raios de sol, cabelos louros)
ipanema y-panema água-ruim(imprestável para pesca) existe uma outra versão : y-ape-nena água-caminho-curvo(água que faz um caminho curvo) (nena leva til no e e vem do guarani)
jacy ya-cy fruta-mãe (a lua, a mãe de todos os frutos)
moraussuba moro-aú-suba o outro-desejo-visita (a visita do desejo pelo outro) amor, afeição, benquerer.
nheengatu nheenga-catu linguagem-boa (lingua boa, a lingua tupi, a lingua dos tupis) e nheennheennheen - tagarela,falador - nhengara canto,cantiga,cantador
ojeí hoje
pindaiba pinda-aiba anzol-ruim (que não pesca, que fica sem pescar)
rura trazer,vir com
sy mãe, origem, semente e syyra ( tia materna, ou seja, irmã da mãe)
tapejara tape-jara caminho-senhor ( o senhor dos caminhos, o guia)
usseia desejar, querer comer ou beber, sede
xará xe-rerá eu-semelhante (omônimo, semelhante a mim, ao meu, o mesmo que) e Xuã=João e xy=mãe e xi!(psiu!,silêncio!)
y água,rio,bebidas,estado líquido em geral e Ybytu=vento e yby=terra,chão
EXERCíCIOS:
Fazer frases com o vocabuláário acima.
Exemplo de frase: ojeí xe nheengara. (hoje eu canto.)
Para discussão: Será que saudade é uma palavra tupi? Dizem que não, mas...quem sabe?: essá-y-nda-nde = olho-água-ela-não (tenho água nos olhos porque ela está ausente) falando rápido: essáindáindê, virou saudade. será?
Sessão 3
ESPAÇO PARA CONSULTAS
Neste espaço colocarei sempre uma das muitas consultas que me fazem em função do meu vocabulário. Esta primeira é de uma aluna do curso:
"Prezado Joubert,
Gostaria de saber qual é a tradução: tupeiçaba e guaxima (são arbustos que eram utilizados, no século passado, para fazer vassoura, na região sul-fluminense). Tenho desconfiança que estas palavras devam ser indígenas. Se possível me fornecer tal informação, agradeço desde já. Obrigada
Resposta:
Oi Simone, primeiro muito obrigado pela consulta que só me dá prazer e depois parabéns pelo seu interesse nas palavras indígenas. No caso voce acertou em cheio. As duas palavras não apenas são indígenas, mas são palavras da lingua tupi. A lingua geral falada no Brasil até 1700. O tupi antigo.
Guaxima é uma corruptela das palavras originais: Gua-syma que significam: o que é liso ou lustroso e no caso se refere à fibra sedosa da planta que tem este nome e cujo nome científico é (urena lobata).ok?
Tupeiçaba é uma corruptela das palavras originais: tu-peíra-saba que significam: instrumento que serve para varrer. ainda detalho mais para você: peíra=varrer, saba= com que, instrumento que, o que serve para (em suma é um sufixo instrumental) e o tu= é meio prefixo, muito útil na lingua tupi que serve para compor a palavra e mostrar também que é atividade superior, ou seja, de homem. Posso te dar um exemplo disto: endy é saliva, mas se fôr saliva de bicho é sendy se fôr de homem é tendy. Viu? entrou o homem eles colocavam t.
Outra coisa: vassoura é peissaba, portanto acho que você devia grafar a palavra com dois ss, ou seja tupeissaba e não tupeiçaba, mas isto é muito comum no tupi, uma infinidade de palavras que deviam estar com ss estão com ç, é uma pena porque confunde o aprendizado da língua. Adorei sua consulta e também aprendí muito com ela. Não sabia que eram arbustos da região sul-fluminense."
FIM DA AULA INTRODUTÓRIA
Caros alunos, Estou aguardando as críticas e sugestões, comentários e dúvidas. Já somos, repito, por volta de 3000 os integrantes da nossa tribo de internautas estudiosos do tupi antigo.
São ao todo sete aulas. Em breve aumentaremos para doze.
|