Iclas - Instituto de Culturas Lusófonas
Antonio Borges Sampaio


04-09-2007

O Filólogo de Plantão nº 54 2007


O FILÓLOGO DE PLANTÃO

SEGUNDA FASE

Um jornal que teima em buscar a verdade na doce ilusão de encontrá-la.

Publicação do CiFEFiL - Círculo Fluminense de Estudos Filológicos e Lingüísticos.

Ano 11 - No – 54. Rio de Janeiro, Out-Nov-Dez de 2007.

Do dia 27 ao dia 31 de agosto de 2007 terá lugar o mais importante evento anual do CiFEFiL: o XI Congresso Nacional de Lingüística e Filologia. Se ainda não se inscreveu, não demore. A apresentação dos trabalhos já está encerrada. Ficam apenas algumas vagas para apresentação de cartazes, mas para informações atualizadas acesse www.filologia.org.br/xicnlf

Informações ou comentários de O Filólogo de Plantão, do presente número ou de outros, em alfredo.ntg@terra.br . Telefone (21) 2593-1960.

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Parati. Cidade histórica no sul do Estado do Rio de Janeiro. Era o porto em que se embarcava o ouro proveniente das minas gerais no período colonial, no atual Estado de Minas Gerais. Terminado o ciclo do ouro, a cidade ficou quase esquecida até faz pouco tempo, o que lhe permitiu que conservasse suas características coloniais e tornar-se uma das principais cidades turísticas do Brasil.

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Importantes eventos em 2007

XI Congresso Nacional de Lingüística e Filologia

Do dia 27 ao dia 31 de agosto de 2007

Em homenagem ao filólogo Joaquim Mattoso Câmara Jr.

Rua São Francisco Xavier, 524 – 11 andar

Instituto de Letras da UERJ

Rio de Janeiro (RJ)

Informações: www.filologia.org.br/xicnlf

Tel.: (21) 2569-0276

Congresso Internacional de Língua Portuguesa, Filosofia e Literaturas da Língua Portuguesa

Nos dias 17 a 21 de setembro de 2007.

Em comemoração ao 80º aniversário do Prof.

Leodegário Azevedo Filho e ao 60º aniversário da

ABRAFIL

Na Faculdade de Letras da CCAA

Avenida Marechal Rondon, 1460 – Riachuelo.

Rio de Janeiro (RJ) - Informações:

amaraujo@globo.com

ama@filologia.com.br

márcia.moraes@grupoccaa.com.br

II Congresso Internacional da AILP

Instituto de Letras da UERJ – Rio de Janeiro

De 25 a 27 de setembro de 2007

Inform.: http://www.filologia.org.br/ciai2.doc

IV Congresso de Letras da UERJ

De 08 a 11 de outubro de 2007

Faculdade de Formação de Professores da UERJ

São Gonçalo – Rio de Janeiro – RJ

Informações:

http://www.filologia.org.br/cluerj-sg/inscrição.htm

Tel.: 2604-3232 – Ramal 221

IX Fórum de Estudos Lingüísticos da UERJ (Língua Portuguesa, Educação)

Orientação do Prof. José Pereira.

O Fórum ocorrerá simultaneamente com o

I Colóquio de Semiótica (Mundos Semióticos Possíveis)

Orientação da Professora Darcília Simões

Nos dias 22 a 26 de outubro de 2007

Informações: www.filologia.org.br/ixfelin

Círculo Fluminense de Estudos Filológicos e Lingüísticos

Rua São Francisco Xavier, 512/97.

Mangueira

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O FILÓLOGO DE PLANTÃO

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Vocabulário Histórico-Cronológico do Português Medieval

(http://www.casaruibarbosa.gov.br/medieval/cadastroonline.html)

Projeto do lexicógrafo Antônio Geraldo da Cunha. Começou a ser elaborado em 1979 por um pequeno grupo no setor de Filologia da Casa de Rui Barbosa sob a orientação do Prof. Adriano de Souza Kury. Foi o primeiro levantamento exaustivo do léxico da língua portuguesa nos séculos XIII, XIV e XV.

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Livraria CiFEFiL

(http://www.filologia.org.br/livraria)

Alguns empréstimos do tupi ao português

acari (peixe cascudo)

aguá, agua- (redondo)

ara, ara- (papagaio, periquito ou ave afim)

ati (ave aquática, gaivota)

baiaçu, baiacu- (cabeça-chata, peixe)

-canga (espinha, osso, sustentáculo); derivado –acanga (cabeça)

caju, caju- (fruta do cajueiro)

cipó, cipó- (plantas lenhosas e trepadeiras)

cunhã (cunhã, mulher indígena; por extensão, esposa ou companheira de índio, caboclo ou branco)

guaiá, guaiá- (caranguejo)

-guaçu, uaçu, -açu (grande)

guri (bagre, bagre novo, por extensão, criança)

-iba, -aba (haste de planta, tronco, árvore)

iba-, aba-, ba- a- (fruta, fruto)

ibira, embira, imbira (que tem fibra)

jabuti, jabuti-(quelônio da família dos testudíneos)

jacaré, jacaré- (réptil da família dos aligatorídeos)

jararaca (cobra venenosa)

ji-, (rã)

-juba, -juva (amarelo)

juruti, juriti (ave columbiforme)

mandioca

maracujá, maracujá-

-mbóia, -bóia (cobra não venenosa)

mirim, mirim-, -mirim, -im, -i (pequeno)

oca, oca- (casa de índio)

peba, -peba, -pé (plano, achatado)

pirá, pirá- (peixe)

pitanga, -pitanga (vermelho, avermelhado)

pixuna, -pixuna (negro, escuro)

-rana (semelhante, parecido)

-roba (amargo)

sagüi, sagüi- (designação de pequenos primatas)

siri, siri-

siricaia (manjar preparado com ovos, leite e açúcar)

tamanduá

tapioca

tapir

tatu, tatu-

timbó, timbó- (planta com seiva tóxica de usada para envenenar peixes)

-una (preto, negro, escuro)

urubu (ave ciconiforme)

urucá (espécie de chocalho)

Palavras do português com elementos tupis

acapurana (acapu, árvore das leguminosas): acapu + rana (semelhante)

acarapitanga (vermelho, peixe): acará (peixe escamoso) + pitanga (vermelho)

acarapixuna (peixe teleósteo caraciforme): acara (escamoso, cascudo) + pixuna (preto)

aguapé (vitória-régia): agua (redondo) + pe (chato, plano, achatado)

ajurujuba (papagaio amarelo): ajura (papagaio) + juba (amarelo)

ajurujubacanga (jandaia): ajuru (papagaio) + juba (amarelo) + acanga (cabeça)

ara (papagaio) arara (aumento por repetição = papagaio grande)

araracanga (arara-macau, arara-vermelha): arara + acanga (cabeça)

ararambóia (cobra-papagaio): arara + mboia (cobra d’água)

babaçu (palmeira) ba (fruta) + açu (grande)

baiacuaçu: baiacu + açu (grande)

caatinga (caatinga): caa (mato) + tinga (branco, esbranquiçado)

cajuçara (certo arbusto) ca, (mato, erva) + juçara (comichão)

capivara (capivara): capi < caa (capim) + vara < guara (comedor)

guaçubóia (jibóia-vermelha): guaçu (veado) + bóia (cobra)

guaçucatinga (veado-virá): guaçu (veado) + catinga (caatinga)

guaianumbiapirati (beija-flor-de-topete): guaianumbi (beija-flor) + api (cabeça) + ati (pontuda)

ibirapitanga (pau-brasil): ibira (que tem fibra) + pitanga (vermelho)

itacuruba (lugar pedregoso): ita (pedra) + curuba (fragmento de pedra, seixo)

itaoca (formiga-correição): ita (pedra) + oca (casa)

jabuti-aperema: jabuti + aperema (espécie de cágado)

jabuticaba (fruto da jabuticabeira)

jibóia (cobra grande da família dos boídeos): ji (rã) + bóia (cobra d’água)

maracujá-açu (maracujá-grande): maracujá + açu (grande)

ocara (praça em aldeia índia): oca (casa) + cara (rua)

parati (peixe teleósteo): pira (peixe) + tinga (branco, claro)

paricarana (certa leguminosa): paricá (fava-de-bolota) + rana (semelhante)

pindaíba (árvore ou arbusto das anonáceas): pinda (anzol) + iba (haste, vara)

urubupeba (urubu): urubu + peba (chato, achatado)

urubutinga (urubu): urubu + tinga (branco)

Fonte: Empréstimos ameríndios ao português e ao espanhol.

A língua basca (Continuação do número 53)

O VERBO = ADITZA

Ser, estar = Izan

Eu sou, eu estou  ni naiz;         Tu és, estás, você é    hi haiz

Ele é, ela é hura da; bera da;   Nós somos,estamos gu gara

Vós sois, estais zu zara;            Vocês são, estão zuek zarete

NÚMEROS = ZENBAKIAK

O sistema numeral do basco é vigesimal. Aqui apresentamos os números mais baixos e uma amostra dos demais.

1bat                               11 hamaika, hameka       21 hogeitabat

2 bi, biga                       12 hamabi                       22 hogeitabi

3 hiru, hirur                   13 hamakiru, hamakirur  23 hogeitakiru

4 lau, laur                      14 hamalau, hamalaur     24 hogeitalau

5 bost, bortz                  15 hamabost, hamabortz 25 hogeitabost

6 sei                               16 hamasei                      26 hogeitasei

7 zazpi                           17 hamazazpi                  27 hogeitazazpi

8 zortzi                          18 hamazorzi                   28 hogeitazortzi

9 bederatzi                     19 hamabederatzi            29 hogeitabederatzi

10 hamar                        20 hogei, hogoi.              30 hoheitahamar

31 hogeiahamaika         50 berrogeitahamar          90 laurogeitahamar

32  hogeiahamabi          51 berrogeitahamaika      100 chun

33 hogeitahamahiru       60 hirurogei                     1000 mila

40 berrogei                    70 hirurogeitahamar

41 berrogeitabat             80 laurogei

 

Assim, por exemplo, 637 escreve-se seireun (ta) hogeitahamazazpi, enquanto 2429 é escrito bi mila laureun (ta) hogeitabederatzi.

1 casa – etxe bat;  2 casas – bi etxe (observe a mudança na ordem vocabular);  3 casas – hiru etxe; 4 casas – lau etxe.

Nomes dos dias da semana

Segunda-feira: astehehen;                       Terça-feira: astearte;

Quarta-feira: asteazken;                          Quinta-feira: ortzegun, ostegun

Sexta-feira: ortzilare, ortzirale, ostiral (a)

Sábado: larunbat                                        Domingo: igande

Os três primeiros são compostos de aste (semana) com lehen (primeiro), arte (intervalo, entre) e azken (último). Estas formações não têm paralelo em qualquer outro lugar.

MORLOGIA NOMINAL

A morfologia nominal é predominantemente aglutinante, assim como a verbal, mas esta, ao mesmo tempo, exibe um alto grau analítico. A língua e exclusivamente sufixal, com exceção de alguns prefixos na morfologia verbal. A derivação prefixal só se encontra em neologismos. O processo de composição é produtivo para substantivos, verbos e para alguns adjetivos.

GÊNERO

O basco não marca o gênero gramatical. Só há gênero no tratamento familiar na morfologia verbal. Nos substantivos e adjetivos só pode aparecer como empréstimo do espanhol, fenômeno moderno. O sexo só se marca quando se relaciona com o pronome da segunda pessoa do singular. Às vezes é marcado no tempo.

Os substantivos não são flexionados diretamente: somente os sintagmas nominais são flexionados no final. Com raras exceções, o sintagma nominal contém um determinante. Os determinantes são de dois tipos: definidos e indefinidos.

PRONOMES E DEMONSTRATIVOS

Os pronomes pessoais são: ni (eu); hi (tu, você); gu (nós); zu (vós); zuek (vocês).

Hi é de uso muito restrito, somente se usa entre familiares ou pessoas íntimas. Geralmente usa-se zu (vós), mesmo para uma pessoa só.

Em geral, não há pronomes de terceira pessoa. Em seu lugar usam-se os demonstrativos hau (este); hori (aí) e hura (lá). Estes pronomes suprem a falta de pronomes de terceira pessoa. Algumas variedades ocidentais criaram recentemente os pronomes de terceira pessoa bera (ele, ela) e berak ou eirak (eles, elas). Estas formas eram usadas historicamente como enfáticas.

NÚMERO

O singular é indicado pelo determinante –a (o, a) e o plural é formado pela adição do morfema –k a este determinante. Às vezes ocorre mudança a>e, por motivos fonéticos. Quando há numeral, demonstrativo ou quantificador na sentença, não se usa morfema de plural.

Há quatro determinantes definidos: hau (este); hori (aí); hura (lá) e o artigo definido: o sufixo a (o, a). Estes quatro determinantes diferenciam o número (singular e plural). Todos os outros determinantes são indefinidos e não podem fazer distinção de número.

Exemplos com etxe (casa): etxea (a casa); etxeak (as casas); etxe zuria (a casa branca); etxe zuriak (as casas brancas); etxe bat (uma casa); etxe zuri bat (uma casa branca); bi etxe (duas casas); bi etxe zura (duas casas brancas); etxe akso (muitas casas); etxe hau (esta casa); etxe hauek (estas casas); etxe zuri hau (esta casa branca).

CASOS

Existe mais de uma dúzia de casos marcados com sufixos. Com somente algumas complicações fonológicas triviais, todos os sintagmas nominais da língua comportam-se de maneira idêntica, exceto os animados, que formam seus casos de forma um pouco diferente dos inanimados.

A morfologia nominal é ergativa. O sujeito do verbo intransitivo e o objeto direto do verbo transitivo pertencem ao caso absolutivo (morfema zero). O sujeito do verbo transitivo pertence ao caso ergativo (morfema –k). A marcação do caso ergativo aplica-se a todas as combinações de sintagmas nominais: tempos, modos e aspectos, em todo tipo de orações.

Casos com seus sufixos

Absolutivo: zero (sujeitos intransitivos, objetos diretos)

Ergativo: -k (sujeitos transitivos)

Dativo: -i (objetos indiretos, dativos éticos)

Genitivo: -ren, -ko (possuidores), (-ko funciona como genitivo quando se refere a local)

Instrumental: -z (instrumentos, usos diversos)

Comitativo: -ekin (acompanhamento, companhia – com)

Locativo: -n (lugar de permanência - em, a; movimento - para)

Ablativo: -tik (origem de movimento – de)

Alativo: -ra (objetivo de movimento – para, a)

Terminativo: -raino (terminação – até)

Direcional: -rantz (direção de movimento – para)

Benefactivo: -entzat (beneficiário – para uma pessoa)

Destinativo: -rako (destinação inanimada – para mais de uma pessoa)

Abreviaturas: absolutivo – A; dativo – D; determinante – det; ergativo – E; genitivo – gen; locativo – loc; partitivo – part

Alguns exemplos:

Absolutivo

otsoa etorri da.

otso (lobo)-det etorri (chegado) da (forma do auxiliar izar = ser, estar)

O lobo é chegado (chegou). O sintagma nominal otso está no absolutivo.

Ergativo

ehistariak otsoa harrapatu du.

ekistoriak-det-D (caçador) otsoa-det (lobo) harrapatu (pegado) du (forma do verbo ukan = ter)

O caçador tem pegado (pegou) o lobo.

Dativo

zazpi gizoni eman diet lana

sete homem-D dar eu trabalho (diet aux. 3ª pl. + 1ª sing.)

Eu tenho dado trabalho a sete homens.

Partitivo

O partitivo pode ser marcado no ergativo. Discute-se se o partitivo é um caso ou um determinante. Poderia ser considerado um pronome indefinido, com o significado aproximado de qualquer.

zazpi gizoni ez diet lanik eman

sete homem-D não têm eles eu trabalho-part dar (ik é o morfema partitivo)

Eu não tenho dado qualquer trabalho aos sete homens.

Morfema ga e morfema ta

Quando uma posposição locacional tem um sintagma nominal animado, coloca-se ga entre o animado e seu complemento, mas, quando é inanimado, o morfema é ta.

Exemplos:

a) gure amaren gan

nossa mãe-gen. ga loc n (gen. –ren + ga + -en, locativo com perda do e)

em de nossa mãe.

b) adidiske leialaren gan

amigo leal-det-gen ga-n-loc

em o do amigo leal.

MORFOLOGIA VERBAL

A morfologia verbal é quase toda perifrástica. Consiste numa forma finita e um auxiliar finito. A auxiliar está marcado para tempo e modo e contém a concordância completa. A concordância é extensa: um verbo finito geralmente concorda em pessoa e número com o seu sujeito e com o seu objeto direto (se houver). A concordância com a 3ª pessoa é zero, exceto para os objetos indiretos e para o plural, que normalmente se marcam. A concordância é normalmente ergativa: prefixos para ao absolutivos e sufixos para os ergativos. Os objetos indiretos são marcados por sufixos precedidos de morfemas abertos, assinalando-os como dativos.

Os verbos intransitivos são conjugados com o auxiliar izan (ser, estar), que também funciona como verbo independente. Os verbos transitivos são conjugados com o auxiliar ukan (ter).

As variedades do basco espanhol têm dois verbos de ligação:

izan (ser) e egon (estar)

(Conclusão no próximo número.)

Extraído de Estruturas básicas da língua basca, de nossa autoria. Pode pedir por email em  alfredo.ntg@terra.com.br

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Provérbios com equivalentes em esperanto

Mais puxa moça que corda.     Pli tiras virina haro, ol ĉevala paro.     Virina rideto pli kaptas ol reto.

Mais quer a ceia que toalha seca.     Tablon ornamas ne tuko, sed kuko

Mais sabe o tolo no seu que o avisado no alheio.     Kion saĝulo ne komprenas, ofte malsaĝa divenas.

Mais são as vozes que as nozes.     Pli da bruo, ol da faro.

Mais vale quem Deus ajuda, que quem cedo madruga.     Se amas Dio, prosperas ĉio.

Mais vale amigo que parente ou primo.     Pli bona amiko intima ol parenco malproksima.     Pli bona apude najbaro, ol frato post arbaro

Provérbios italianos

D’albero caduto tutti si fanno legna.

D’aquila non nasce colomba.

D’ogni dolor rimedio è la pazienza.

Dà a Cesare quel che è di Cesare.

Dà a metà chi esita a dare.

Da colpa nasce colpa.

Apud  Henerik  Kocher em www.hkocher.info