Iclas - Instituto de Culturas Lusófonas
Antonio Borges Sampaio


19-11-2009

Concurso 2009/10: Os Recursos Hídricos no Espaço Lusófono


Concurso 2009/10: Os Recursos Hídricos no Espaço Lusófono

Regulamento do Concurso

Contexto

O aumento do conhecimento sobre os recursos hídricos permite promover na sociedade a sustentabilidade ambiental, a eco-eficiência, a inovação, a responsabilidade e solidariedade social.

Entende-se por eco-eficiência a criação de mais produtos e serviços, com redução, tanto na utilização dos recursos, como nas rejeições para os meios hídricos (produção de desperdícios e poluição). Com esta filosofia poderão ser obtidas melhorias ambientais, que simultaneamente aumentem os benefícios económicos.

Neste contexto, o Instituto da Água (INAG) propõe-se promover o conhecimento dos recursos hídricos, impactos no passado, presente e futuro, e a sensibilização da sociedade através da elaboração de trabalhos subordinados ao tema “OS RECURSOS HÍDRICOS NO ESPAÇO LUSÓFONO”, onde se pretende o envolvimento dos jovens estudantes na análise e recolha de dados e informação relacionada com os recursos hídricos nos países de língua oficial portuguesa (Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné, Portugal, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor).

Os trabalhos elaborados deverão dar ênfase à quantificação dos recursos, transmitindo a mensagem de forma criativa e enviando, se possível, uma mensagem de esperança para o futuro.

Grupo Alvo

O concurso tem como grupo alvo alunos que frequentam 2º e 3º Ciclos do ensino Básico ou equivalente (no Brasil: Ginásio), ensino Secundário ou equivalente (no Brasil: Científico) e Universitário. Os trabalhos a concurso poderão ser individuais ou colectivos (grupo composto no máximo de três jovens). Os trabalhos apresentados a concurso deverão recorrer às novas tecnologias na poupança, na reutilização e na divulgação do conhecimento relacionado com o uso inteligente do recurso água.

Entrega

A entrega ou o envio dos trabalhos para o Instituto da Água, por correio ou por e-mail, é da responsabilidade dos concorrentes. Cada trabalho deverá conter a identificação completa dos autores (nome, morada, telefone e e-mail).

Caso o trabalho seja elaborado no âmbito de uma escola este deverá conter, para além da identificação completa dos autores, a identificação da escola e dos professores que auxiliaram a sua elaboração.

Os trabalhos apresentados em suporte de papel (por exemplo cartazes) não deverão exceder as dimensões do formato A0 (largura 841mm e altura de 1189mm).

Os trabalhos apresentados em suporte de vídeo não deverão exceder sete minutos de duração.

Calendário

Os trabalhos deverão ser enviados até ao final de Fevereiro de 2010 para o Instituto da Água, I.P.. O resultado do concurso será divulgado no dia 12 de Março de 2010, através do portal http://snirh.pt/junior.

Os participantes ao concurso deverão efectuar uma pré-inscrição, via e-mail (snirh@inag.pt), até ao final de Janeiro de 2010, permitindo deste modo uma melhor organização do evento público associado à divulgação dos trabalhos apresentados ao concurso.

Júri

Os trabalhos apresentados a concurso serão apreciados por um júri constituído por um elemento da Presidência do Instituto da Água e por dois elementos do Departamento de Monitorização e Sistemas de Informação do Domínio Hídrico (DMSIDH) do Instituto da Água, IP (INAG).

Prémio

Os trabalhos serão todos premiados com brindes do INAG e divulgação no portal do SNIRH. Serão distinguidos dois trabalhos colectivos e dois trabalhos individuais, que terão apresentação pública e divulgação via Internet.

Os vencedores do concurso terão direito a passar um dia nas instalações do INAG e terrenos experimentais, em contacto com o Sistema Nacional de Informação de Recursos Hídricos.

Algumas Sugestões:
  1. Caracterizar os recursos hídricos da região.
  2. Caracterizar a qualidade dos recursos hídricos da região.
  3. Construir uma Base de Dados simplificada, isto é, um arquivo (papel, Acess, outros) de Dados Jovem (Água Nova), utilizável pelas escolas, cujo objectivo é a compilação de dados e informações relacionadas com a água, provenientes das diversas regiões, podendo ser associando às diversas disponibilidades os diferentes usos existentes em cada região. Possibilidade de posterior divulgação via Internet.
  4. Propor e desenvolver meios de divulgação inovadores das boas práticas de utilização do território de forma a possibilitar o convívio com os fenómenos naturais normais e extremos, como por exemplo secas, escassez de água ou cheias, (blogues temáticos, cartazes, esculturas, slogans, músicas, filmes, peças de teatro etc.).
  5. Utilizar o “Projecto RIOS” (português ou similares noutros países) para recolher informação de campo relevante à avaliação do estado dos Rios ou delimitar zonas inundáveis pela ocorrência de cheias (entre outros). O Projecto Rios é um projecto que visa a participação social na conservação dos espaços fluviais, procurando acompanhar os objectivos apresentados na Década da Educação das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável. A implementação deste projecto pretende dar resposta a visível problemática de âmbito global, referente a alteração e deterioração da qualidade dos rios e a falta de um envolvimento efectivo dos utilizadores e da população em geral. (http://www.projectorios.org; http://projectorios.blogspot.com; projectorios@gmail.com).
  6. Estudar a evolução das populações associado associada à variabilidade das disponibilidades hídricas superficiais (rios, lagos e albufeiras) e subterrâneas.
  7. Avaliar os temas da escassez e excesso de água enquadrados nas práticas de ordenamento do território.
  8. Avaliar as regras de uso eficiente da água, que visa preservar o recurso, através de uma análise da implementação das regras nos diversos sectores económicos da sociedade: agricultura, industria, serviços, turismo, ensino, uso doméstico e outros sectores económicos (Lazer -usos de recreio -pequenas piscinas e jardins, etc.).
  9. Propor medidas de preservação deste recurso como meio de preservação do ambiente. Por exemplo identificar mecanismos de controlar o consumo da água, por tempo ou reutilização.