Iclas - Instituto de Culturas Lusófonas
Antonio Borges Sampaio


02-09-2009

Angola-“Contos de Antologia” de António Fonseca


Fonte: Jornal de Angola

O antropólogo Samuel Aço defendeu, na apresentação do livro de António Fonseca, “Contos de Antologia”, que o livro deve ser obrigatória no ensino universitário e que o autor, enquanto investigador, é uns dos mais “lúcidos e eruditos” da cultura angolana.


A obra é comemorativa dos 30 anos do programa “Antologia”, da Rádio Nacional de Angola.
Samuel Aço disse: “o livro deve servir para melhorar o currículo escolar dos alunos universitários da Faculdade de Letras: ciências sociais, sociologia, tornando os cursos mais ricos”.


O antropólogo referiu que o livro contém reflexões do autor sobre o percurso da rádio e fala de contos e provérbios em dois ensaios que julga “imprescindíveis” no estudo da literatura oral angolana.


António Fonseca disse que foi uma obrigação “em plena época da globalização” escrever a obra. “Era importante trazer para o contemporâneo valores associáveis à cultura nacional, para que os angolanos possam ser agentes culturais activos, no processo de transmissão dos nossos valores”.


O escritor e radialista António Fonseca disse que o livro reúne trabalhos de investigação realizados no domínio da literatura oral e uma selecção criteriosa dos melhores contos e provérbios tradicionais, publicados e divulgados pelo programa “Antologia”, de que é realizador e apresentador desde 1978.


Editado pelo Instituto Nacional do Livro e do Disco (INALD), o livro tem 84 contos agrupados em quatros categorias: contos sociais, do fantástico, fábulas e contos adaptados de outras culturas. O livro tem 491páginas e a primeira tiragem é de 1.000 exemplares e está a ser vendido a três mil Kwanzas.


Radialista há 30 anos, António Fonseca nasceu no Ambriz e licenciou-se em economia. É diplomado em Estudos Superiores Especializados de Políticas Culturais e Acção Artística pela Faculdade de Direito e Ciências Políticas da Universidade de Bourgogne, França. É funcionário do Ministério da Cultura, onde exerce a função de director-geral do INALD.

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