18-06-2017Incêndios florestais - Um verão de fugir, ou a memória curta? A imagem pode conter: 1 pessoaProcurei um artigo de alguém que sabe do assunto. Encontrei este já com uns anos. É extenso mas aconselho a sua leitura especialmente aos amigos que "sabem tudo"!
Nº 1713 - Outono 2010 Fujo de juntar a minha opinião a tantas das muitas que neste período vêm a público primando pela subjectividade e repetindo lugares-comuns tão sem sentido. A questão dos incêndios florestais em Portugal é demasiado séria e complexa para se conformar com leituras simplistas como as que abundantemente são emitidas a quente (em cima dos acontecimentos). São muito profundas as causas da situação que temos, que não são devidas a este ou àquele governo - embora os governos e os deputados tenham, evidentemente, toda a responsabilidade política que envolve o problema: as medidas que são ou não tomadas, o seu grau de aplicação, a insuficiência de avaliação, etc. Lamento a chicana política, mas reclamo a responsabilidade ideológica e a competência. Por outro lado, o que menos precisamos é de coisas que acentuem a depressão do País e dos portugueses. E contudo, é nisso que a opinião pública se atola. Ora isso nem é justo, nem é correcto. Mau seria que depois de tanto investimento e tantas medidas tomadas nos últimos anos tudo continuasse na mesma! Nesse caso poder-se-ía dizer que o problema não tem solução...e então, paciência: seria o nosso fado! Mas não é assim. Nos dois ou três últimos anos ficava a sensação de que as coisas estavam muito melhor. Efectivamente o espectáculo dos incêndios diminuiu muito. Os mais atentos sabiam que esses anos correram de feição, com temperaturas amenas, e que a prova seria feita quando o calor apertasse. A expectativa era de que, nessa situação, se pudesse confirmar que as medidas estavam a resultar. Esse ano chegou em 2010, e infelizmente, do meu ponto de vista, os resultados não são tão bons como era desejável e necessário: porém, na minha óptica, são encorajadores. continuar a ler aqui Revista Seara Nova - Nacional - Incêndios florestais - Um verão de fugir, ou a memória curta?
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