12-11-2016Anais do III Congresso Internacional de História da UFG/ Jataí: História e Diversidade Cultural. Textos CompletosPartilho pelo tema do Congresso "História e Diversidade Cultural" : os povos do Pontal do Triângulo e também pela bibliografia citada _______________ Anais do III Congresso Internacional de História da UFG/ Jataí: História e Diversidade Cultural. Textos Completos. Realização Curso de História – ISSN 2178-1281 OS RELEGADOS: A HISTÓRIA OCULTA DOS PRIMEIROS POVOS DO PONTAL DO TRIÂNGULO.
Autor: Pedro Affonso Oliveira Filho. Graduando do curso de História da Universidade Federal de Uberlândia –UFU/Campus Pontal Bolsista do projeto PET (Re) Conectando Saberes, Fazeres e Práticas: Rumo à Cidadania Consciente Email: pedropetg@gmail.com
Co Autora: Juliana de Brito. Graduando do curso de Geografia da Universidade Federal de Uberlândia –UFU/Campus Ponta Bolsista do projeto PET (Re) Conectando Saberes, Fazeres e Práticas: Rumo à Cidadania Consciente Email:juliana-brito@live.com
Co Autora: Maísa Albino dos Santos Gonçalves. Graduando do curso de História da Universidade Federal de Uberlândia –UFU/Campus Pontal Bolsista do projeto PET (Re) Conectando Saberes, Fazeres e Práticas: Rumo à Cidadania Consciente Email: maisapetg@gmail.com
Esta comunicação tem por objetivo apresentar uma reflexão sobre o silenciamento dos indígenas na história e na memória local e regional do Pontal do Triângulo Mineiro. Na tentativa de compreender como estes grupos étnicos foram reconstruindo alternativas de registro das suas histórias por meio da oralidade e da memória, evitando o esquecimento e a consolidação de uma historia única que os desprezava.
O caminho trilhado para a resolução destas questões será o das últimas décadas do século XVIII e início do XIX, culminando com o massacre ocorrido na região de Ituiutaba em 1820, pelos doadores do patrimônio municipal, o senhor José da Silva Ramos e Joaquim Antônio de Morais, que com um grupo de aproximadamente vinte forasteiros, impelidos pela conquista de terras, entretanto, alegando um “ato de fé”, dizimaram três tribos de índios, em sua maioria Caiapós.
Relatos orais e documentais apontam que o grupo liderado pelos fundadores da cidade atacou as tribos em três locais, sendo o último deles o ponto mais tarde batizado de Salto do Morais, em homenagem ao ao senhor Joaquim. Os registros estudados, demonstram que destas investidas não foram colhidos prisioneiros, pois nenhum índio sobreviveu.
PALAVRAS-CHAVE: Aldeias indígenas, sítios arqueológicos, genocídio, história oculta, promessa.
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http://www.congressohistoriajatai.org/anais2012/Link%20(18).pdf |