06-02-2018Belo Horizonte, do alpinismo urbano de Drummond aos bares do Maletta - André de OliveiraUm guia com dicas de parques, museus, bares e arquitetura para se aproveitar 72 horas na capital mineira Se um dia, de passagem pelo viaduto de Santa Tereza, que liga a zona central à leste de Belo Horizonte, você olhar para seus largos arcos de concreto e sentir um leve ímpeto de escalá-los, saiba que você não é o primeiro a ter essa ideia. E não se trata aqui de falar dos óbvios grafiteiros e pixadores que deixam suas assinaturas nos pontos mais altos da construção. Mas de Carlos Drummond de Andrade. O poeta, como lembra o jornalista Humberto Werneck em seu O Desatino da Rapaziada, foi precursor do alpinismo urbano na capital mineira: “Uma noite, quando se equilibrava no ponto mais alto do arco do viaduto, Drummond recebeu voz de prisão, e desafiou o guarda a ir prendê-lo nas alturas. O homem julgou mais prudente relaxar a prisão”. O episódio aconteceu nos anos 20.
Belo Horizonte, do alpinismo urbano de Drummond aos bares do Maletta
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