Iclas - Instituto de Culturas Lusófonas
Antonio Borges Sampaio


06-02-2018

Belo Horizonte, do alpinismo urbano de Drummond aos bares do Maletta - André de Oliveira


Um guia com dicas de parques, museus, bares e arquitetura para se aproveitar 72 horas na capital mineira

Se um dia, de passagem pelo viaduto de Santa Tereza, que liga a zona central à leste de Belo Horizonte, você olhar para seus largos arcos de concreto e sentir um leve ímpeto de escalá-los, saiba que você não é o primeiro a ter essa ideia. E não se trata aqui de falar dos óbvios grafiteiros e pixadores que deixam suas assinaturas nos pontos mais altos da construção. Mas de Carlos Drummond de Andrade. O poeta, como lembra o jornalista Humberto Werneck em seu O Desatino da Rapaziada, foi precursor do alpinismo urbano na capital mineira: “Uma noite, quando se equilibrava no ponto mais alto do arco do viaduto, Drummond recebeu voz de prisão, e desafiou o guarda a ir prendê-lo nas alturas. O homem julgou mais prudente relaxar a prisão”. O episódio aconteceu nos anos 20.

 

Belo Horizonte, do alpinismo urbano de Drummond aos bares do Maletta

 

   
 

Belo Horizonte, do alpinismo urbano de Drummond aos bares do Maletta

André de Oliveira

Um guia do EL PAÍS com dicas de parques, museus, bares e pontos históricos para se aproveitar 72 horas na capita...