11-08-2015Descubra como artesãos portugueses estão a costurar o futuro do vestuário sustentável
Descubra como artesãos portugueses estão a costurar o futuro do vestuário sustentável11 agosto de 2015
(Imagem: Reprodução newsschoolfreepass ) A obsolescência programada é certamente um dos males do século. A “mágica” criada pela indústria, para reduzir a vida útil de um bem a um prazo definido, muito mais curto do que o desgaste natural dos materiais que o compõem poderia impor, foi uma das grandes ferramentas da era industrial para aumentar os lucros e garantir a “procura” no longo prazo. Além dos eletrodomésticos, veículos e eletrônicos, a indústria do vestuário também cedeu ao mesmo padrão. Movidas pelos lucros exorbitantes de roupas que duram umas poucas estações, marcas como Zara, Primark, Mango e H&M se tornaram templos do consumo. Felizmente hoje ganha cada vez mais força um novo movimento de contracultura formado por pessoas com um nível maior de consciência, preocupadas não apenas em se vestir bem, mas também em saber a origem do que vestem e os processos de fabrico por trás das suas peças. Na indústria têxtil esse movimento ganhou o nome de slow design, ou slow fashion(movimento criado por Fuad-Luke – 2010, voltado para o bem das pessoas e do ambiente, com foco primeiramente nos benefícios locais antes dos lucros). As marcas: Não apenas grandes marcas como a Patagonia conseguem posicionar-se dessa forma no mercado. Hoje proliferam em ritmo crescente startups que já nascem com um posicionamento slow fashion como modelo de negócio. A Tom Cridland é um exemplo disso: confirmando o interesse do mercado, em apenas 41 dias a marca arrecadou quase 80 mil dólares através do site de financiamento coletivo Kickstarter, vendendo um único produto. Sweaters com garantia de 30 anos, “The 30 Year Sweatshirt“. leia mais em
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