29-10-2016António Guterres foi à Cimeira Ibero-Americana mas o Brasil e a Venezuela não estiveram presentes!Cimeira Ibero-Americana: Brasil e a Venezuela não estiveram presentes! António Guterres foi à Cimeira Ibero-Americana Cimeira António Guterres foi alertar para a proliferação de partidos populistas xenófobos e pede ao mundo que se organize de outra forma. Dezenas de chefes de estado e de governo vestidos de branco é uma imagem que o mundo não está muito habituado a ver. Aconteceu na Colômbia, onde este ano decorreu a XXV Cimeira Ibero-Americana. O desafio foi lançado pela organização colombiana para que Presidentes e Primeiros-ministros vestissem a popular camisa guyabera, e com isso passassem uma mensagem de paz ao mundo. Foi assim mesmo que Marcelo Rebelo de Sousa resumiu este encontro: "Uma cimeira da paz". A coincidência "não podia ser mais feliz" explica o Presidente da República. A Colômbia está num processo de pacificação com as FARC e a expectativa, deixada pelo Presidente colombiano, é de que a paz seja mesmo uma realidade. O exemplo dos países da comunidade Ibero-americanos serviu de mote ao Secretário-geral eleito das Nações Unidas para a intervenção que fez logo no arranque da cimeira. António Guterres fez um paralelo entre o momento que o mundo vive hoje e aquele que vivia no final da década de 90, quando Guterres participava nestas cimeiras enquanto Primeiro-ministro de Portugal. "Na altura vivíamos num mundo unipolar que não tinha muitas vezes sistemas de governo democrático mas onde as relações de poder eram claras e em que havia regras na forma como os conflitos ocorriam", recordou Guterres. Hoje, explica o futuro Secretário-Geral das Nações Unidas "temos um mundo caótico e eu, por vezes, pergunto-me se este mundo caótico é a transição necessária para a tal multipolaridade organizada, que creio todos nós desejamos, ou se é a nova forma de a comunidade internacional se organizar".
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