05-10-2014Munda Lusófono : Encontro literário da lusofonia em Montemor-o-Velho 04-05.10.14O 1.º Encontro Literário de Montemor-o-Velho decorreu no sábado e no domingo naquela vila do Baixo Mondego e juntou escritores, poetas e artistas plásticos de países lusófonos, divulgou a autarquia. Do lote de participantes, constam os escritoresRui Zink (Portugal), Maria Celestina Fernandes(Angola), Valentino Viegas (Goa, Índia) eIzabelle Valladares (Brasil), o poeta Arménio Vieira, primeiro cabo-verdiano a receber o Prémio Camões (2009), o ilustrador português Paulo Galindro, escritor e poeta galego Xurxo Nóvoa Martins, e o pintor moçambicano Roberto Chichorro. Intitulado "Munda Lusófono", referência do rio Mondego no tempo dos Romanos *, o encontro "é o ponto de partida para uma viagem pela literatura de língua portuguesa espalhada por vários continentes", lê-se na nota de apresentação do evento. Promovido pela autarquia de Montemor-o-Velho com coordenação da escritora Lurdes Breda, o "Munda Lusófono" consta de três trechos programáticos - dois no sábado e um no domingo - uns destinados aos autores convidados e aos que se inscrevam na iniciativa, outros abertos ao público em geral. No sábado, na Quinta do Taipal, a partir das 15:00, Jair Chiulele, presidente da Casa de Moçambique de Coimbra, fará a apresentação dos autores, seguindo-se uma mostra de livros e sessões de autógrafos. Às 21:30, na Igreja de Santa Maria de Alcáçova, no Castelo de Montemor-o-Velho, decorre o espetáculo de fado "Trovas Lusófonas", acompanhado de leituras de textos pelos autores participantes. Domingo, às 12:00, a iniciativa "Versos e Flores à Musa do Munda" consta de uma nova leitura de textos, desta vez junto ao rio Mondego, na povoação de Formoselha, com a participação do grupo de música popular Trigainas. À tarde, na Biblioteca Municipal Afonso Duarte, haverá um momento lúdico através do contador de histórias José Craveiro, música com o cantor brasileiro Marcos Assumpção, repetindo-se a mostra de livros e sessões de autógrafos. *Os romanos chamavam Munda ao rio Mondego. Munda significa transparência, claridade e pureza. Nesses tempos as suas águas eram assim. Ao longo da Idade Média o rio continuou a chamar-se Munda. Encontro literário da lusofonia em Montemor-o-Velho - Cartaz - DN
|