Iclas - Instituto de Culturas Lusófonas
Antonio Borges Sampaio


03-09-2015

Livro Familia Aguiar - 7 Séculos de História


 

de Francisco Ayrton de Aguiar e José Anastácio de Sousa Aguiar

 

"No Nordeste do Brasil, especificamente no estado do Ceará, são encontrados muitos membros da Família Aguiar, que são descendentes de Narciso Lopes de Aguiar. Os "Aguiares" da cidade Massapê ou melhor, os "Lopes", são descendentes de Manoel Vaz Carrasco e Silva. Seu filho, Nicácio Vaz de Aguiar Oliveira, era pai de Narciso Lopes de Aguiar. Em Massapê-CE, inicia-se a Ordem de Descendência do Patriarca Narciso: Vicente Lopes de Aguiar (Fazendeiro-Massapê), Francisco Lopes de Aguiar (Fazendeiro-Massapê), José Cláudio Aguiar (Fazendeiro e Agricultor-Massapê), Raimundo Gabriel Aguiar (Comerciante/Empresário-Sobral, também conhecido como Gabriel Lopes) e José Cláudio Dias Aguiar (Farmacêutico/Professor-Sobral). Na cidade de Massapê (no Ceará), ruas, creches, escolas e até clubes levam os nomes de muitos membros ilustres dessa família. Tal fato também foi reflexo das Eleições Municipais de 15 de Novembro de 1966, nas quais foi eleito Prefeito de Massapê o Sr. Francisco Lopes de Aguiar Neto (pelo Partido ARENA). Francisco Ayrton de Aguiar e José Anastácio de Sousa Aguiar descreveram, em seu livro "Família Aguiar: 7 séculos de história", publicado pela Gráfica LCR (Fortaleza-Brasil), em 2005, os principais fatos e personagens componentes desse importante "ramo" da Família Aguiar, de tal forma que, quase todos os membros Cearenses (ou descendentes) dessa família encontram informações sobre suas origens."

 

Família Aguiar – 7 séculos de história ‘Nação portuguesa’, ‘gente da nação’ ou ‘homens da nação’ – era assim que os mercadores judaicos-portugueses fugidos da inquisição designavam-se a si mesmos. A nação dos portugueses desterrados era mais do que uma simples forma de identificação, significava uma comunidade e possuía o conceito de corpo eclesiástico. A maior migração para o Brasil deu-se quando da dominação holandesa de 1630 a 1654, em especial, quando da administração do governador e capitão-mor Maurício de Nassau. Os judeus encontraram em Pernambuco, sob a proteção de Nassau, a mesma liberdade religiosa da metrópole holandesa. Eles, além de bons comerciantes, foram também senhores de engenho e atuaram em várias profissões liberais, como advogado, médico e construtores. Em 1639, a comunidade construiu a sinagoga Kahal Zur Israel e convidaram para dirigi-la o rabino de origem portuguesa Isaac Aboab da Fonseca, que veio acompanhado de Moses Raphael de Aguilar, outro rabino que teve como missão a orientação da escola religiosa. Com a vitória das forças portuguesas em 1654, os judeus receberam das autoridades portuguesas o prazo de 3 meses para abandonar a colônia. Vários foram os destinos seguidos: alguns tomaram o caminho de volta para Holanda, outros seguiram para o Caribe e a América do Norte, onde se integraram à comunidade de Nova Amsterdã, que mais tarde seria chamada de Nova York. Outros judeus dispersaram-se pelo interior da colônia, assimilando gradativamente a cultura e a religião que lhes foram impostas, e dando origem a diversos ramos familiares. 

Família Aguiar – 7 séculos de história 1.9.8. Guiomar, nascida em Pernambuco cerca de 1592. O casal Isabel Fernandes (1.10.) e Sebastião Coelho teve: 1.10.1. Paulo, nascido em Pernambuco e depois residente no Porto. O casal Felipa da Paz (1.11.) e Pero da Costa teve: 1.11.1. Ana da Costa de Arruda, nascida em Pernambuco cerca de 1576, presa pela Inquisição; 1.11.2. Bartolomeu Favela de Arruda, nascido em Pernambuco cerca de 1580; 1.11.3. Catarina Favela, nascida em Pernambuco cerca de 1583, batizada na ermida de Santiago de Camarajibe e presa pela Inquisição; 1.11.4. Maria de Arruda; 1.11.5. Isabel; 1.11.6. Filipe; 1.11.7. Diogo Martins da Costa; 1.11.8. Pero da Costa. A Conveniência Histórica É importante esclarecer ao leitor, ao final deste capítulo que existe uma grande divergência quanto à descendência de Branca Dias e Diogo Fernandes. A posição de José Antônio Gonsalves de Mello (in Gente da Nação, págs. 132/134), acima adotada, é no sentido de que o casal teve os 11 filhos acima identificados, enquanto Borges da Fonseca (in Nobiliarquia Pernambucana, Vol. II, págs. 336/337) afirma que Branca Dias não deixou descendentes. Cremos que assiste razão ao primeiro por dois grandes motivos: a uma, estão as provas citadas em Gente da Nação, enquanto o segundo não especifica alguma; a duas, pelo grau de 50

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