04-09-2015Jovens empresários dos países lusófonos estão criando uma estrutura sólidaArtigo por Júlio César Vasconcelos
Falar de economia hoje é levantar previsões incertas e praticamente impossíveis se tomarmos como base a transformação econômica que os países estão vivendo. Mas falar de empreendedorismo e geração de oportunidade é trabalhar baseado em certezas que são incontestáveis. As formações dos blocos se tornam cada vez mais certas e, com isso, a interação entre os países se transforma em uma solução vinda de fora para problemas econômicos e estruturais internos – e na maioria das situações, essa visão ou parceria externa pode ajudar. Os jovens empresários dos países lusófonos estão criando uma estrutura sólida para entregar aos seus países uma ponte que pode gerar muito fluxo em curto prazo. Fluxo de parcerias, contatos e negócios. O Brasil passa hoje por umas das maiores transformações de sua estrutura política dos últimos 25 anos e isso reflete diretamente na economia, que já vem abalada por alguns entraves internacionais. Isso faz com que o Brasil olhe ainda mais para fora, não só para vender ou comprar, mas também para trocar tecnologia, know how e por que não fazer isso junto aos países que falam a mesma língua, que são descendentes da mesma cultura e o principal, que já possuem algumas instituições que têm laços fortes e confiáveis. A bandeira da CPLP representam mais do que uma marca com belas cores. Os jovens empresários estão dispostos a somar esforços, dinheiro e conhecimento para iniciar uma evolução significativa nas relações entre os países de língua portuguesa. O evento que acontecerá em Maputo, esta semana, será o segundo só este ano e o sexto nos últimos anos, sem apoio nenhum governamental. Estamos nos movimentando, as pontes já estão sendo pavimentadas e logo iremos atrás dos empresários que estão com disposição de utilizá-las. |