Iclas - Instituto de Culturas Lusófonas
Antonio Borges Sampaio


29-08-2014

A nossa língua antiga e o testemunho arqueológico da presença lusitano-púnica


Caro Luís, e  foristas,
Talvez responda , um pouco, aos  questionamentos sobre a  "nossa língua antiga",   ler  o texto  "A Cultura Fenícia na Região" que cita os estudos de Moisés EspíritoSanto, etnólogo,  http://www.jornaldeleiria.pt/files/_Viver_1159_4a4e11e4d6252.pdf
Também não compreendi, exatamente,o que quis o Moisés dizer  , após ter como ponto de partida nos estudos, a religião popular e a toponímia dos locais que visitou, e concluído sobre as pistas da presença lusitano-fenícia ou lusitano-púnica na região,afirma contrariarem "o  tabu acadêmico sobre a cultura pré-romana em Portugal" no ensino da história até aos anos 80 do século XX. Mas existiu tabu acadêmico sobre a cultura lusitano-fenícia(punica)?
Mas leiam o testemunho arqueológico da presença  lusitano-púnica no NÚCLEO ARQUEOLÓGICO DA RUA DOS CORREEIROS – OLISIPO (LISBOA):«Foto de Vítor Ribeiro(1)»***O espólio encontrado é bastante rico e entre as peças mais significativas constam: um prato em cerâmica do séc. V-IV a.C.; potes de cerâmica comum e uma fíbula de bronze, do séc. IV a.C.; uma ânfora púnica do séc. IV a III a.C.; um suporte de ânfora púnica, com a marca de oleiro na parte superior da peça (cada um dos selos mostra um equídeo), atribuível ao séc. I-III a.C.; um fragmento de um prato em cerâmica comum, do séc. III a.C., tendo na superfície interna a gravação estilizada de um barco púnico.http://www.portugalromano.com/2012/01/narc-olisipo-millennium-bcp/