Iclas - Instituto de Culturas Lusófonas
Antonio Borges Sampaio


20-08-2014

Exposição de 71 peças recolhe legado de Augusto, fundador de Mérida


Povos que nos deixaram legados que explicam a(s) nossa(s) identidade(s)
LegadoBIMILENAR AUGUSTO
EFE | MÉRIDA4 JUL 2014A 19 de agosto do ano 14 d.C. faleceu César Augusto, fundador de Emerita Augusta, capital da província Lusitania do Império Romano. Hoje, 2.000 anos depois, Mérida presta-lhe homenagem com uma exposição de 71 peças de museus de toda a Espanha e Portugal que recorre a sua figura, ideologia política e legado.O Museu Nacional de Arte Romana (MNAR) acolhe desde hoje e até 6 de janeiro de 2015 a mostra "Augusto e Emérita", que lembra o bimilenário da morte do imperador, e que coincide com a celebração da 60.ª edição do Festival Internacional de Teatro Clássico de Mérida, patrocinador da mesma.

Ruínas do Teatro Romano de Emérita Augusta, atual Mérida, construído por Marco Agripa no ano 24 a.c., com uma capacidade para 6.000 espectadores. Integrado no Museu Nacional de Arte Romana, este cenário alberga anualmente o Festival de Teatro Clássico de Mérida, que este ano celebra a sua 60.ª edição. EFE/ArquivoRende-se assim homenagem a uma figura chave na história da humanidade e um dos primeiros mecenas das artes e do teatro, como destacou na inauguração da exposição o diretor do Festival, Jesús Cimarro.Este certame tem como palco o teatro romano que se dispôs a construir o fundador da então Colónia Augusta Emerita para impulsionar o nível cultural dos cidadãos e é uma das poucas construções da época que mantém viva a sua função original.Com a exposição que se inaugurou hoje pretende dar-se a conhecer ao grande público a figura de Augusto, a sua família, a sua pessoa e a sua ideologia polític, assim como contextualizar a presença do imperador em Hispania.http://www.efe.com/efe/noticias/portugal/estremadura/exposi-recolhe-legado-augusto-fundador-merida/6/60019/2361771