Iclas - Instituto de Culturas Lusófonas
Antonio Borges Sampaio


16-07-2008

Entrevista de Luís Aguilar à Rádio Centre -ville por Osman Sarmento e Natália P


Uma Tribuna para a Partilha de Culturas
em Língua Portuguesa

Por

Luís Aguilar

Apesar de poder ser verdade,
Não se diga principalmente
As cousas que tratam da infâmia de alguém.

João de Barros
Ao longo de seis anos, O Lusógrafo em Linha (que também se publica em suporte papel) tem-se transformado, gradualmente, num espaço de informação, de partilha e de comunicação. O Lusógrafo é o Diário de Bordo das seguintes cadeiras do programa académico Mineur en Langue portugaise et cultures lusophones do Departamento de Línguas e Literaturas Modernas da Faculdade de Artes e Ciências da Universidade de Montreal: Português, Comunicação Oral e Escrita,
Português Idiomático e Composição,
Português, Língua Estrangeira,
Literatura Portuguesa
Introdução à Lusofonia

O Lusógrafo procura veicular a expressão de ideias, opiniões, críticas, reflexões, etc. visando, acima de tudo, promover a língua portuguesa, uma língua que se enriquece pela diversidade que abriga e alimenta a Lusofonia e a defesa do seu uso, tanto no quotidiano como no seio das organizações, onde a sua prática se vai, gradualmente, impondo. Porque consideramos que o conceito de Lusofonia abarca muito mais temas do que a Língua e porque sabemos que uma parte significativa das literaturas que se produzem nos países lusófonos não é expressa na Língua de Camões e de Pessoa, propomos o título Lusógrafo, nome derivado do conceito de Lusografia que designa o que se escreve em Língua Portuguesa, nas suas múltiplas variantes e especificidades escritas, provenientes de autores naturais dos países de língua oficial portuguesa, mas também de outros países e regiões onde a presença de Portugal é ou foi significativa.

Esperamos que os estudantes, presentes e futuros, de Língua Portuguesa e Culturas Lusófonas da Universidade de Montreal produzam ou comentem as notícias, entrevistas, críticas, crónicas, ensaios, etc. que vão sendo publicados neste jornal digital em linha (on line para os que insistem na utilização desnecessária de estrangeirismos). As melhores produções, desta forma conseguidas, serão aqui apresentadas, neste espaço digital e ou em números – síntese, sob suporte papel, difundidos mais amplamente e transpondo as fronteiras da aula e da universidade, para mergulhar no universo das relações socioculturais. Com efeito, O Jornal Vivo tem sido a estratégia privilegiada na vertente escrita das aulas de Língua Portuguesa, enquanto o Jogo de Papéis tem sido a estratégia adoptada na vertente de comunicação oral. A Linguagem Jornalística é, assim, desenvolvida neste jornal digital, nomeadamente, através da produção de notícias, artigos, reportagens, entrevistas, etc, no quadro do modelo que temos vindo a criar:
Comunic-Acção
para o Ensino e a Aprendizagem da Língua Portuguesa que, para além de todas as potencialidades pedagógicas que contêm, constitui também um elo de ligação entre os Estudos Portugueses da Universidade de Montreal e a Comunidade Portuguesa desta cidade da América do Norte, que tem aderido significativa e empenhadamente a esta iniciativa. Eis alguns elementos do nosso livro de estilo Os Doze Mandamentos do Jornalismo estabelecidos por um dos amigos dos Estudos Portugueses da Universidade de Montreal, o jornalista Jules Nadeau:

Os comentários serão bem-vindos e podem ser remetidos, para a nossa redacção, através do endereço de correio electrónico: teiaportuguesa@teiaportuguesa.ca