01-12-20221º. de Dezembro - Dia da Restauração(?) João GomesCento e vinte Conjurados, encheram-se de resiliência saem à rua armados, nos seus cavalos montados, contra a tropa espanhola, em nome da independência... O Rei espanhol que aqui mandava, não existia entre a nobreza, entendimento para o poder... Filipe de Espanha sabia, que ao tomar o reino podia mandar na nação portuguesa. Sessenta anos de insensatez, sem que o povo fosse livre, quem queria ser português, sentia Portugal tão preso, como um pássaro no defeso, sem penas e sem ter voz. O dia chegou, o primeiro, deste Dezembro, oh que mês, saíram cavaleiros na frente, seguidos por toda a gente, que se queria libertar do jugo, do Rei (que não era português). Mil seiscentos e quarenta. nunca esqueceremos esse ano... Portugal era liberto de novo e a alegria de todo o povo, corria pelas ruas a cantar, restaurando o seu país eterno. ... Hoje Portugal voltou a optar por uma certa dependência. Dependência essa dada por acordos globais com outras nações europeias, em nome de um conceito de união, em que os mais fortes definem o caminho e os mais fracos o aceitam ou são obrigados a assumir critérios que não lhes interessam, nem económica, nem socialmente. Hoje Portugal faz parte da União Europeia, que se apresenta aliada de políticas internacionais que a estão a conduzir ao declínio económico e a trazer a vida mais difícil para os povos europeus, povos esses que foram a génese do desenvolvimento do Novo Mundo e os antigos promotores de colonialismos terminados, mas que ainda permanecem latentes e doridos em muitos outros povos africanos, latino americanos e asiáticos. Portugal, do meu ponto de vista, teria grandes hipóteses de singrar - não sozinho - pois essa foi uma opção dolorosa durante 48 anos de fascismo - mas definindo uniões e contratos internacionais onde as suas qualidades territoriais, no clima, na cultura, nas novas tecnologias energéticas, numa agricultura própria e autossuficiente, na comercialização ativa de alguns dos seus produtos únicos, etc., fossem a "marca portuguesa" para a consolidação da sua independência e poder económico. Existem outras nações da Europa que não pertencem à UE e singram independentes, fortes e saudáveis, permitindo aos seus cidadãos uma vida média melhor do que aquela que tem a média dos portugueses. Há cidadãos portugueses que vivem com enorme pobreza. Há cidadãos portugueses que esperam, há quase 50 anos, ver a democracia portuguesa ser um exemplo para as restantes democracias. Mas tudo descamba quando os dirigentes escolhidos alinham de uma forma absolutamente submissa ao dirigismo imposto por outros, que vão conduzindo a Europa, onde Portugal habita, e que produzem mais pobreza para os países ricos europeus e, obviamente, deixam Portugal ainda com maiores dificuldades do que aquelas que tem. No dia 1º. de Dezembro comemora-se a Restauração portuguesa, mas relembra-se que Portugal só estará perfeitamente restaurado quando os seus dirigentes forem capazes de olhar Portugal como uma nação inteira e não como apenas uma nação pela metade. Bom dia! ________________________________________________________
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