07-04-2008 Acordo Ortográfico: Debate no Parlamento Português 06.04.08
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Notícias Acordo Ortográfico: Debate no Parlamento segunda-feira Enviado por Rna/Lusa , Sexta, 4 de Abril de 2008 (13:03:24) |
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Académicos, políticos, escritores, editores e outros intelectuais vão encontrar-se segunda-feira na Assembleia da Republica para debater o polémico Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa.
O debate é precedido por uma conferência em que intervirão, entre outros, responsáveis das duas instituições que negociaram as bases científicas do acordo(a Academia das Ciencias de Lisboa e a Academia Brasileira de Letras) e do Instituto Internacional da Língua Portuguesa, sedeado em Cabo Verde. "Numa altura em que o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa volta a estar em discussão nos mais diversos 'fora' culturais (...) entende a Assembleia da República ser necessário dinamizar a audição das várias posições e opiniões que sobre a matéria se colocam", diz a Comissão parlamentar de Ética, Sociedade e Cultura num comunicado difundido hoje. Depois da conferência, marcada para as 10:30 do dia 07 de Abril, segue-se uma audição pública que será dominada por um confronto entre Vasco Graça Moura, um dos mais conhecidos adversários do acordo, e Carlos Reis, que defende a posição oposta. Segundo os organizadores, o parlamento "pretende ouvir um conjunto alargado de entidades, tendo convidado professores, escritores e representantes de faculdades e de outras entidades que todos os dias fazem da língua portuguesa o seu instrumento de trabalho". O Acordo Ortográfico foi rubricado em 1991 e deveria ter entrado em vigor em 1994, mas apenas três dos Estados membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa - Brasil, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe - aprovaram o acordo e os dois protocolos modificativos entretanto estabelecidos ao mais alto nível entre os oito países. No dia 6 de Março passado, o governo português comprometeu-se a adoptar as medidas adequadas a garantir o necessário processo de transição, no prazo de seis anos, para a aplicação plena das alterações contempladas no acordo, mas para entrar em vigor falta a sua ratificação por parte da Assembleia da República |
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